Replantando Vida – Cedae


Parceria entre a FSC e a CEDAE, o Replantando Vida é o maior empregador de mão de obra prisional extramuros do Brasil e já transformou a Vida de mais de 6 mil profissionais em cumprimento de pena no Estado do Rio de Janeiro, minimizando assim os custos do sistema prisional e beneficiando toda a população. Sob a premissa de aliar a conservação ambiental da mata atlântica com a reinserção profissional de cidadãos em privação de liberdade, o programa é responsável por administrar sete viveiros estruturados, onde se produzir mais de 1,8 milhões de mudas por ano.

O Replantando Vida atua há mais de duas décadas pelo resgate da Vida na sociedade Fluminense – tanto em nome da vida ambiental quanto da vida humana sob pena privativa de liberdade. Por meio de cooperações técnica-científica com instituições de ensino, o projeto qualifica pessoas presas e egressas do sistema penitenciário em agentes de reflorestamento . Os profissionais em cumprimento de pena empregados recebem remuneração (salário mínimo nacional), auxílio para transporte; alimentação, remição da pena em um dia a cada três trabalhados e experiência profissional em várias áreas de atuação, como coleta de sementes florestais, produção de mudas, jardinagem, limpeza e conservação predial; serviços administrativos, práticas de restauração e até educação ambiental em escolas.

Seguindo o compromisso de frear a degradação ambiental sofrida pelos corpos hídricos, assim como a rencidência criminal de pessoas em cumprimento de pena, o Programa projeta empregar milhares de apenados nos próximos anos, no reflorestamento das faixas marginais do Rio Guandu, que irá recuperar a biodiversidade de uma faixa de 500 hectares, ou seja, equivalente a 700 maracanãs.

Para atendimento das ações ambientais do programa, o Replantando Vida mantém sete viveiros florestais estruturados no Estado do Rio de Janeiro, como a estação de tratamento de água e esgotos do Guandu e de São Gonçalo. Ao longo dos últimos vinte anos, o programa foi contemplado com dezenas de premiações internacionais e nacionais, como o “Selo Resgata” do Mistério da Justiça em três edições, tal qual três prêmios da Fundação Firjan Ambiental, sendo o mais recente na categoria “Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos”.