Empreender para Superar: Nova edição da parceria entre a FSC e SEBRAE capacita população sob pena privativa de liberdade

Postado por admin em 08/jul/2022 - Sem Comentários

Mais uma edição do Empreender para Superar, parceria entre a FSC e o SEBRAE, capacitou pessoas em cumprimento de pena, na sede da Fundação Santa Cabrini, no Largo do Machado. Vinte e nove apenados foram certificados pela iniciativa, que abordou os temas de comunicação não violenta (CNV), empreendedorismo e abertura do MEI. O evento ocorreu na última quinta-feira (7) e deu continuidade a parceria das instituições com a proposta de promover o empreendedorismo como instrumento de socialização da população em cumprimento de pena.

A psicóloga da FSC, Nathalia Oliveira falou da importância de uma boa comunicação para criar boas relações na vida profissional e pessoal. Em seguida, a palestra “Empreender e Como Abrir o próprio MEI”, ministrada pelo analista de negócios do Sebrae RJ, Nilson Leôncio chamou atenção dos participantes. “Ao formalizar a sua Microempresa Individual (MEI), o microempreendedor sai da informalidade e passa a ter uma identidade empresarial no mercado, acesso a créditos facilitados e com taxas especiais, além dos direitos e benefícios previdenciários, como aposentadoria por idade ou por invalidez, auxílio-doença, salário-maternidade e pensão por morte”, destacou Leôncio.

Diego Valery Bernardo, 27 anos, morador de Coelho Neto cumpre pena desde 2018. Ele foi um dos certificados pelo programa “Empreender para Superar”. Para ele, a palestra despertou o sonho de abrir o próprio negócio: “Antes de ser preso, eu cheguei a ter alguns empreendimentos, mas por falta de administração, não foi pra frente. Aprendi hoje como o processo de abertura do MEI é simples, online e gratuito. Eu acredito nos planos de Deus e sei que posso reconstruir a minha vida”, contou.

Nova parceria pela ressocialização: FSC e Instituto Rio Metrópole abrem vagas de trabalho para população em cumprimento de pena

Postado por admin em 07/jul/2022 - Sem Comentários

Qualificação de pessoas em privação de liberdade

Um contrato assinado entre a Fundação Santa Cabrini e o Instituto Rio Metrópole (IRM) irá empregar 20 pessoas em cumprimento de pena, nas áreas de Auxiliar de Serviços Gerais e Assistente Administrativo, na nova sede do Instituto, na Cidade Nova, Centro do Rio de Janeiro. Novo aliado da ressocialização na sociedade fluminense, o Instituto Rio Metrópole é o órgão Executivo responsável por executar as decisões tomadas pelo Conselho Deliberativo da Região Metropolitana, assim como por assegurar suporte necessário ao exercício de suas atribuições. A nova parceria foi firmada na segunda-feira (4).

Segundo o Diretor de Gestão Interna da IRM, Carlos Bruno Cavalcanti, que entrevistou pessoalmente os candidatos às vagas, a parceria com a Fundação Santa Cabrini representa um divisor de águas na responsabilidade social da empresa:

“É com enorme prazer e entusiasmo que o Instituto Rio Metrópole está firmando essa parceria. Todos os órgãos do Estado do Rio de Janeiro precisam conhecer e contratar os serviços da mão de obra prisional da Fundação Santa Cabrini. Além de prover uma redução significativa de custos pela isenção de encargos sociais e trabalhistas, é uma excelente oportunidade de contribuir com as políticas públicas de inclusão social da população apenada. Temos a certeza que esta parceria servirá de inspiração para outros municípios no estado do Rio de Janeiro”, explicou.

Com a meta de empregar até 4 mil pessoas apendas até o final do ano, a Fundação Santa Cabrini busca expandir as suas parcerias tanto com a iniciativa privada, quanto com os órgãos públicos da sociedade fluminense. De acordo com o Art. 10º da Lei de Execução Penal (n° 7.210/84), é dever do Estado prover a assistência necessária à pessoa em cumprimento de pena, “objetivando prevenir o crime e orientar o retorno à convivência em sociedade.” Nesse sentido, o Presidente da FSC, José de Sousa e Silva, reforça o convite da instituição a todas as empresas estatais para contratarem pela LEP:

“Cada nova parceria que firmamos é motivo de celebração, afinal, para cada novo contrato acordado, são vidas em cumprimento de pena que serão transformadas, além das vidas dos familiares que também serão impactadas. Reforçamos o convite para que todos os órgãos públicos sigam o exemplo do Instituto Rio Métropole e venham contribuir também com a reintegração social na sociedade.” afirmou.

Uma das contempladas foi Priscila Marcela, de 25 anos, residente de Nova Iguaçu, que cumpre pena em regime semiaberto e foi umas das candidatas selecionadas para as vagas. “Sou muito grata por essa nova conquista. Essa chance irá me ajudar muito no meu desenvolvimento profissional. Quero aprender, trabalhar e me qualificar cada vez mais. Estou abraçando esta oportunidade com todas as minhas forças.”

Comunicado: em virtude das restrições determinadas pela legislação eleitoral, as plataformas digitais da Fundação Santa Cabrini estão temporariamente desativadas

Postado por admin em 04/jul/2022 - Sem Comentários

A partir do dia 2 Julho até o fim das eleições 2022, as plataformas digitais da Fundação Santa Cabrini estarão desativadas e seus conteúdos suspensos, em virtude das restrições determinadas pela legislação eleitoral.

No entanto, para enviar sugestões, reclamações ou pedir esclarecimentos, reforçamos que os canais de comunicação institucional com a Fundação Santa Cabrini seguem disponíveis:

Fala BR:

www.falabr.cgu.gov.br

e-SIC:

www.esicrj.rj.gov.br

E-mail:

ouvidoria@santacabrini.rj.gov.br

Telefone:

+55 21 2334-4141

Além disso, informamos que o atendimento ao público também segue normalizado, sendo de segunda a sexta-feira, das 9h às 16h, na sede da FSC, no Largo do Machado, Zona Sul do Rio.

Agradecemos e contamos com a compreensão,

Fundação Santa Cabrini: Desde 1977, promovendo a ressocialização no estado do Rio de Janeiro.

Reincidir nunca mais: “Quando a pessoa sai da cadeia, ela sai sem rumo ou direção, sem saber onde começar. A Fundação foi o meu ponto de recomeço” Irapuan Oliveira

Postado por admin em 29/jun/2022 - Sem Comentários

Quartou. São 6:30h da manhã e Irapuan Oliveira, 31 anos,  já está saindo de casa, em Benfica, Manguinhos, a fim de pegar o transporte público para mais um dia de trabalho. Destino? Centro de Qualificação Profissional da Fundação Santa Cabrini, no Rio Comprido. “O mais comovente é ver o sorriso no rosto dos meus pais, ao me ver saindo de casa, todos os dias pela manhã, para trabalhar de forma digna longe do crime.” conta Irapuan, que desde o dia primeiro deste mês, trabalha como prestador de serviços pela FSC.

Uma juventude perdida entre as grades do crime

Sentenciado a cumprir quase 6 anos de pena por assalto à mão armada em 2016, Irapuan Oliveira revela que foi aos 13 anos, após o acidente sofrido pelo seu pai, que ele teve o seu primeiro contato com o crime: “Depois que o meu pai ficou debilitado com o acidente, sem poder andar,alguém precisava trazer o sustento e pagar o aluguel. Vi na boca de fumo a solução mais rápida. Meu irmão mais velho já estava envolvido no tráfico de drogas na comunidade, então segui o exemplo e entrei também.” relata

O fundo do poço

“Aos 13 anos, eu já usava maconha e lolo com frequência, mas foi aos 18, quando conheci a cocaína, que cheguei no meu fundo do poço. Aos poucos, vi todo dinheiro que eu conseguia na boca ir embora para sustentar o meu vício. Não conseguia ficar um dia sequer sem usar. Meu único momento de paz era quando estava drogado”

Sem mais condições para sustentar a dependência química, Irapuan relata que foi aos 25 anos que tomou a decisão de começar a roubar: “Os vícios roubam a nossa identidade, nossos princípios. Eu não tinha mais senso nenhum. Então decidi que iria roubar, e no primeiro meu assalto à mão armada na Cinelândia, no dia 29 de março de 2015, fui preso em flagrante.”

A reincidência

Depois de um ano em regime fechado nas unidades penitenciárias de Vicente Piragibe, Água Santa, Bangu 6 e Paulo Roberto Rocha, veio a recaída no crime: “Passei a responder em semiaberto em 2016, eu saía da cadeia às 7h e retornava às 22h. Infelizmente, eu ainda não tinha decidido a mudar. Estava nos vícios e por não encontrar nenhuma porta de emprego, até que chegou um dia em 2017, que evadi, não voltei mais pra prisão no horário e retornei pra boca de fumo.” 

Assim como Irapuan Oliveira, milhares de pessoas em cumprimento de pena passam pelo mesmo dilema: não conseguem reconstruir suas vidas de forma digna, devido a falta de oportunidades, e retornam à vida ilícita. Se o objetivo real da pena é reintegrar o indivíduo infrator ao convívio social, faz-se necessário levantar a questão: “O que é preciso para ressocializar?” Desde 1977, “empregabilidade” e “qualificação profissional” são as respostas que a Fundação Santa Cabrini defende na sociedade para essa questão.

“A sensação que dá no preso que sai do cárcere e não encontra uma oportunidade de emprego, é que o crime é a única saída. Não dá pra apagar o meu passado e nem tirar da minha ficha o que eu fiz, então como vou conseguir um emprego?  Eu não acreditava que poderia ter mais uma vida normal. Pra mim, o tráfico era a única alternativa” explica Irapuan.

Encontro com a Fundação

Preso novamente em 2020, Irapuan passou a questionar a vida na criminalidade: “Em 2019, eu perdi o meu irmão mais velho no tráfico de drogas. Eu trabalhava na mesma boca de fumo que ele desde os meus 13 anos. Perdê-lo tirou o meu chão e me fez repensar muito no que eu estava fazendo da minha vida. Que futuro eu iria ter vivendo foragido na boca de fumo? Mas eu não tinha coragem de me entregar. Quando me prenderam na porta de casa, em 2020, foi tudo muito constrangedor, mas também era um peso que eu tirava dos meus ombros. Eu já sabia que aquilo era inevitável. Mas dessa vez, retornei ao sistema decidido a não sair de lá como o mesmo homem.”

Em regime semiaberto desde dezembro de 2021, Irapuan encontrou na Fundação Santa Cabrini o quê não havia encontrado na primeira vez em que deixou o presídio: “Fiquei sabendo da Fundação através de um amigo que trabalha lá na Biblioteca Parque Estadual  de Manguinhos. Contei para ele que eu não sabia o que faria da minha vida, mas que nunca mais voltaria ao crime. Então ele me falou que a FSC poderia me ajudar a recomeçar. E assim aconteceu.” conta

Irapuan foi atendido pelas assistentes e psicólogas da Fundação, participou das oficinas de qualificação profissional, e recebeu o seu ofício de emprego no início deste mês (1). “Só tenho a agradecer a Deus, primeiramente, e à Fundação Santa Cabrini, por essa chance de ganhar o meu sustento do jeito certo e com dignidade. Quando a pessoa sai da cadeia, ela sai sem rumo ou direção, sem saber onde começar. A Fundação foi o meu ponto de recomeço. Sou, hoje, um novo homem, longe da vida errada e dos vícios.”

Você está cumprindo pena em regime semiaberto? Está determinado a deixar o passado ilícito para trás a viver uma nova vida com dignidade, trabalho e qualificação? Faça com o Irapuan Oliveira! Visite a sede da Fundação Santa Cabrini, no Largo do Machado 48 Catete, e tenha acesso ao serviços do Estado do Rio de Janeiro voltados exclusivamente para sua ressocialização! Os atendimentos ao público são realizados de segunda a sexta-feira, das 9h às 16h, no Largo do Machado 48 Catete, Zona Sul do Rio.

Ressocialização é retomada no cárcere: Parceria entre a Fundação Santa Cabrini, Seap e IFHT certifica detentas do presídio Oscar Stevenson, em Benfica

Postado por admin em 28/jun/2022 - Sem Comentários

*Crédito de imagem: Lua Vieira

Na manhã dessa terça-feira (28), ocorreu a solenidade de certificação da primeira turma de detentas qualificadas pelo Projeto “Mudar de Vida: Perspectivas Além do Horizonte” na unidade penitenciária de Oscar Stevenson, em Benfica. Nesta primeira etapa, 23 mulheres em cumprimento de pena foram certificadas nos cursos de Aspectos do mundo do trabalho, Assistente administrativo e auxiliar de serviços gerais, promovidos pelo Instituto Multidisciplinar de Formação Humana com Tecnologia (IFHT) da UERJ.

O projeto, que também servirá para a remição de pena das detentas, teve como objetivo retomar as ações de ressocialização dentro das unidades penitenciárias, interrompidas nos últimos dois anos em decorrência da pandemia. Segundo o Presidente da Fundação Santa Cabrini, José de Sousa e Silva, a intenção é qualificar as apenadas enquanto ainda respondem em regime fechado, para que quando progredirem ao regime semiaberto, já estejam preparadas e treinadas aos desafios do mercado de trabalho:

 “Estaremos aguardando cada uma de vocês em nossa sede, no Largo do Machado. A Fundação Santa Cabrini está de portas abertas para todas as pessoas em cumprimento de pena que buscam uma oportunidade de recomeço e transformação. Cada pessoa ressocializada da vida ilícita é mais uma vitória para toda a sociedade, e por isso, preparamos esse projeto em parceria com a Seap e o IFHT-UERJ, que irá qualificar 90 detentas ao todo” explicou o Presidente da Fundação.

Conforme a Lei de Execução Penal (N° 7.210/84), o principal objetivo da pena privativa de liberdade não é meramente isolar ou excluir o indivíduo infrator, mas sim reintegrá-lo ao convívio social. Para isso, é preciso que o estabelecimento penitenciário seja um espaço de educação, qualificação e transformação social. Nesse sentido, o Subsecretário de reintegração social da Seap, Lúcio Flávio, reafirmou o compromisso da Secretaria com a reinclusão social da população em cumprimento de pena:

“A Secretaria de Administração Penitenciária, através de sua subsecretaria de reintegração social, tem a missão de prover toda a assistência social e educacional necessária para que cada uma de vocês retornem à sociedade devidamente qualificadas para o exercício profissional. Por meio dessa parceria com a Fundação Santa Cabrini e a Uerj-IFHT, estamos deixando para trás as paralisações em decorrência da pandemia, e retornando com força total com as ações e projetos de qualificação e cidadania, visando a ressocialização de cada uma de vocês.” concluiu.

Através de uma abordagem holística, abrangendo várias habilidades técnicas, acadêmicas e interpessoais, o programa de qualificação buscou formar profissionais completas ao mercado de trabalho, contribuindo significativamente com o sucesso profissional de cada detenta participante. De acordo com o coordenador pedagógico do programa “Mudar de Vida”, Ronaldo Melo, a solenidade de certificação representou uma nova fase não apenas na história das apenadas, mas do próprio diálogo que a sociedade tem com a população em cumprimento em pena.

“A UERJ, por meio do IFHT, acolheu cada uma dessas mulheres em cumprimento de pena não como ‘detentas’, mas sim como ‘educandas’ da própria Universidade. Desenvolvemos uma formação humana abrangente voltada ao mundo do trabalho, a fim de auxiliá-las na reconstrução de suas vidas em sociedade com dignidade e qualificação. Acreditamos que a sociedade fluminense como um todo precisa desenvolver um novo diálogo com a população prisional, sem estigmas ou preconceitos, mas com oportunidades de crescimento e ressocialização”, destacou.

Durante o evento, além das certificações, as formandas receberam kits de roupa íntima e higiene pessoal, e também assistiram a um filme especial de apresentação dos serviços oferecidos pelo Estado do Rio de Janeiro à população prisional, por meio da Fundação Santa Cabrini, que de segunda a sexta-feira, das 9h às 16h, realiza atendimentos ao público apenado em sua sede, no Largo do Machado.

Na solenidade contou com as presenças do Presidente da FSC, José de Sousa e Silva, o subsecretário da Seap de reintegração social, Lúcio Flávio; a Diretora do presídio Oscar Stevenson, Rosangela Gorete, o Coordenador Pedagógico do programa “Mudar de Vida” (Uerj-IFHT), Ronaldo Melo, o Secretário de Políticas sobre Álcool e Drogas de São Gonçalo, Wanderson Dias; o Assessor especial do Governo, Marcos San, e da Coordenadora de Unidades femininas e população LGBTI+, Larissa Arantes.

Uma chance para recomeçar e acertar

Com os olhos cheios de lágrimas, Beatriz Maria dos Santos, 48 anos, realizou um discurso que comoveu todos os presentes no evento. Sentenciada a cumprir 8 anos e 9 meses de pena por tráfico de drogas, Beatriz conta que o programa “Mudar de Vida” lhe fez acreditar de novo na ressocialização.

“Aprender abre muito a nossa mente. Só tenho a dizer gratidão pela chance que a Fundação, a Seap e o IFHT estão dando para gente se qualificar aqui dentro do presídio. Tudo de errado ficou para trás e irei sair daqui, qualificada e com a cabeça erguida. Quero mostrar para minha mãe e minha família que mudei e que sou hoje uma nova pessoa”, afirmou.

Aplaudida de pé, Beatriz sorri e expressa no olhar a alegria de quem venceu e superou um passado obscuro. Presa em 19 de maio de 2018, ela relata que o convite de uma amiga para transportar drogas para o estado de Minas Gerais foi o estopim de tudo: “Estava vivendo uma situação financeira muito difícil, e o convite me pareceu a solução mais rápida e fácil para os meus problemas. Fui pega e presa no Bairro do Piraí. É uma cicatriz que nunca vai apagar na minha história. Estou pagando até hoje pelos meus erros. Mas tenho a certeza que já é um passado enterrado. Agradeço a Deus por estar viva e só quero lutar pelos meus sonhos de forma digna daqui pra frente”.

Bruna Henaut, 28 anos, mãe de duas filhas, começou a cumprir pena no presídio Oscar Stevenson, em Janeiro de 2022, e foi também certificada nesta terça-feira. Com 6 anos e 2 meses para cumprir de pena pelo crime de extorsão, Bruna reforça a importância de poder se qualificar dentro do presídio.

“Aqui é tipo Big Brother, o convívio é difícil e complicado, e sem fazer nada, a gente acaba surtando. Ocupar o nosso tempo aqui dentro com cursos e atividades construtivas é o que mais precisamos. Atualmente, trabalho no setor administrativo do ambulatório do presídio. Aprender e me qualificar é o meu objetivo. Quero sair daqui pronta para trabalhar”, relata.

Desde 1977, a Fundação Santa Cabrini acredita e investe no trabalho e na qualificação como instrumentos de reintegração social no estado do Rio de Janeiro. A instituição é grata pela parceria com o IFHT e a SEAP, por representar o ponto de recomeço na vida de cada pessoa em cumprimento de pena participante, assim como a própria retomada da ressocialização nas unidades penitenciárias do estado do Rio de Janeiro.

Vem com a LEP! Entenda os 5 motivos do porquê contratar pessoas em cumprimento de pena é o melhor investimento para sua empresa          

Postado por admin em 27/jun/2022 - Sem Comentários

*Crédito de Imagem: Lua Vieira    

Empreender é mais do que vender um serviço ou produto. Empreender é sobre deixar um legado no mundo, oferecendo algo que mude a vida das pessoas. Assim, imagine se você pudesse transformar a vida de alguém com o seu negócio, contribuir com uma sociedade mais segura e inclusiva, e ainda reduzir ao mesmo tempo os custos pela metade? A Lei de Execução de Penal (7.210/84), mais conhecida como “LEP”, que regulamenta o trabalho prisional, é o investimento ideal para todo empresário que queira conciliar redução de gastos com mais responsabilidade social para o seu empreendimento. Confira abaixo cinco motivos que tornam a LEP a melhor opção para sua empresa:

Redução de aproximadamente 50% dos custos

Empregar uma pessoa em cumprimento de pena é apoiar a sua superação e  reintegração ao convívio social. Em vista disto, a contratação de apenados pela LEP é isenta de encargos sociais e trabalhistas, o que reduz por volta de 50% os custos contratuais em relação ao regime tradicional da Consolidação de Leis Trabalhistas (CLT). Para o Presidente da Fundação Santa Cabrini, José de Sousa e Silva, a contratação pela LEP é uma ótima oportunidade para conciliar contenção de gastos e aumento da responsabilidade social:

“O desafio de ressocializar o apenado exige a participação de toda a sociedade, sendo o papel da iniciativa privada fundamental nesse processo. Sem uma nova chance profissional no mercado de trabalho, como a pessoa em cumprimento irá se reintegrar na sociedade? Pensando nisto, a nossa legislação de execução penal oferece isenção de encargos sociais e trabalhistas às empresas contratantes, que além de desfrutarem de uma mão de obra treinada e qualificada pela FSC, também obtêm uma redução significativa de gastos tributários. É um estímulo para que mais empreendedores conheçam e apoiem o trabalho prisional na sociedade”, explica.

Contratação segura e desburocratizada 

Visando a satisfação dos contratantes com o trabalho prisional, a Fundação Santa Cabrini realiza um trabalho minucioso de seleção e treinamento de cada apenado empregado. O setor de empregabilidade da FSC, que intermedia a relação entre a pessoa sob pena privativa de liberdade e o contratante, coordena visitas, monitorias e inspecções periódicas reguladas nos locais de trabalho, a fim de monitorar e reforçar o bom desempenho profissional por parte dos colaboradores em comprimento de pena. Além disso, cabe ressaltar que no modelo da LEP, não há aviso prévio nem vínculo empregatício. Assim, a contratação resguarda os interesses do contratante, tendo em vista que em caso de alguma postura não satisfatória por parte do apenado, a sua substituição por outro que esteja apto às atividades poderá ocorrer de forma imediata e sem complicações. Ademais, dependendo da contratação, a legislação também prevê a possibilidade de aquisição dos produtos e serviços do trabalho prisional, sem a necessidade de licitação. 

Mão de obra qualificada que atende às suas expectativas profissionais

A FSC trabalha diariamente para entregar profissionais competentes e qualificados ao mercado de trabalho. Para isso, antes de ser encaminhado às vagas de emprego, todo apenado passa por oficinas de capacitação e treinamento profissional. Há uma triagem que prepara e seleciona as pessoas sob penas privativas de liberdade para as vagas, levando em consideração os requisitos e preferências do contratante.

Outrossim, em virtude da Portaria n° 402, publicada em Diário Oficial (31/01), a FSC possibilita a contratação por diferentes remunerações ou níveis de gerenciamento (que vão de zero a oito no total), tendo em vista o grau de qualificação e competência esperado pela empresa. Em outras palavras: é possível garantir a excelência e produtividade da sua empresa, e ao mesmo tempo, contribuir com a ressocialização na sociedade.

Transformação de vidas e contenção da reincidência criminal

Reintegrar o apenado é prevenir que o mesmo retorne à ilicitude e à conduta infratora da ordem pública. A reincidência criminal é um dilema que compromete a segurança da sociedade fluminense, que já apresenta a terceira maior população penitenciária do país, com quase 52 mil pessoas em cumprimento de pena, segundo o último censo do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Diante disso, o acesso ao mercado de trabalho é fundamental para que essas pessoas sejam de fato ressocializadas e reintegradas ao seio social. Assim, contratar pessoas em cumprimento de pena pela LEP, além de trazer benefícios econômicos pela isenção de encargos sociais e trabalhistas, também amplia irrefutavelmente a responsabilidade e impacto social da empresa contratante. A parceria com a FSC na contratação de apenados permite que a empresa assuma um legado extraordinário na construção de uma sociedade mais inclusiva e segura para todos.

Redução do encarceramento e dos gastos públicos com unidades penitenciárias

Segundo o último censo do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o Brasil apresenta atualmente a maior população carcerária já registrada em sua história: Com 919.651 presos, o país tem a terceira maior população prisional do mundo, estando atrás apenas dos Estados Unidos e China. Se a sociedade como um todo não se unir na promoção de políticas e ações voltadas à ressocialização deste público, o quantitativo de encarcerados irá aumentar, agravando, por conseguinte, também os gastos para manter o sistema penitenciário, que já preocupa gestores públicos em todo o país. Ademais, o custo de não ressocializar é muito alto: mais violência e criminalidade.

Desse modo,  é preciso prevenir para economizar, reintegrar para não reincidir. A contratação pela Lei de Execução Penal é um investimento triplo, que beneficia todos os envolvidos: o apenado, que passa a ter a chance de retomar a sua vida profissional com dignidade e qualificação; a empresa contratante, que será isenta de encargos sociais e trabalhistas, e por isso, terá uma redução de custos contratuais quase pela metade, e à própria sociedade em geral, favorecida com mais inclusão, segurança e menos violência a longo prazo.

VEM COM A LEP!

Não perca mais tempo! Deixe o seu legado no mundo! Seja parceiro da Fundação Santa Cabrini e tenha os benefícios da Lei de Execução Penal (7.210/84) para sua empresa. Para mais informações, entre em contato com o nosso setor comercial, pelos números, (21) 2334-4141 ou 2334-3948, ou pelo e-mail comercial@santacabrini.rj.gov.br

Fundação Santa Cabrini treina e emprega população em cumprimento de pena ao Mercado de Trabalho

Postado por admin em 13/jun/2022 - Sem Comentários

Fundação Santa Cabrini treina e emprega população em cumprimento de pena

Nesta segunda-feira (13), mais seis pessoas em cumprimento de pena foram capacitadas e empregadas pela Fundação Santa Cabrini. Desde da última sexta-feira (10), o grupo tem passado por uma série de oficinas de capacitação profissional, a fim de prepará-los para os desafios do mercado de trabalho.

A Fundação Santa Cabrini, no âmbito de sua Diretoria de Produção e Comercialização, oferece atendimento social e qualificação profissional à população apenada atendida. O objetivo, segundo a Diretora do setor, Cláudia Edna, é potencializar as oportunidades de reingresso ao mercado de trabalho por parte dos apenados, assim como conceder as ferramentas necessárias para uma vida saudável em sociedade:

“A experiência prisional em si, aliada ao contexto de violência e marginalidade em que muitos estão inseridos desde a pré-adolescência, pode gerar entraves que dificultam a reinserção social da população em cumprimento de pena. Diante disso, antes de encaminharmos a pessoa apenada às vagas de trabalho, oferecemos ao grupo acompanhamento psicossocial e treinamentos profissionais, com o intuito de auxiliá-lo a desconstruir o passado e as vivências ilícitas em prol de uma nova vida com saúde, bem-estar emocional, qualificação e dignidade.” explicou.

Nesse contexto, os apenados participaram nesta segunda-feira (13) de treinamentos para Assistente de Serviços Gerais e Assistente Administrativos, conduzidos pelo setor de qualificação da FSC. Para o Irapuan Oliveiras, 31 anos, preso em 2015 por tentativa de roubo, a oportunidade está sendo o divisor de águas em sua vida:

“Tanto as drogas quanto o crime são um círculo vicioso muito difícil de quebrar. Mas não é impossível, e eu sou prova disso. Depois de quase uma vida inteira no erro, estou decidido a recomeçar. Agradeço a Fundação Santa Cabrini por acreditar em mim.” afirma Irapuan, que além das oficinas, também recebeu sua carta de emprego.

Fundação Santa Cabrini: Desde 1977, transformando vidas em cumprimento de pena por meio do trabalho e da qualificação profissional.

Crédito de imagem: Lua Vieira

Replantando Vida alia conservação ambiental com ressocialização da população apenada

Postado por admin em 06/jun/2022 - Sem Comentários

Crédito de imagem: Cedae

Em celebração a semana do Meio Ambiente, convidamos a todos a conhecer o Programa Replantando, parceria entre a Fundação Santa Cabrini e a Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae) , que além de devolver a dignidade de pessoas em cumprimento de pena, promove a conservação ambiental da Mata Atlântica no estado do Rio de Janeiro. 

O Replantando Vida é o maior empregador de mão de obra prisional do país, o projeto já contribuiu com a reinserção social de mais de 6 mil apenados nos últimos 20 anos , minimizando os custos do sistema prisional e beneficiando toda a população. 

Convém ressaltar que além do seu papel ressocializante, o Replantando Vidas também tem o compromisso de frear a degradação ambiental sofrida pelos corpos hídricos, recrudescendo os esforços na recuperação das matas ciliares, nascentes, zonas de recarga e bacias hidrográficas do estado do Rio de Janeiro. Para atendimento das ações ambientais do programa, existem sete viveiros florestais estruturados, onde se cultiva mais de 254 espécies florestais nativas da Mata Atlântica (estando 40 ameaçadas de extinção)  e se produz mais de 1,8 milhões de mudas por ano. 

As atividades ambientais desenvolvidas no Curso de Formação de Agentes de Reflorestamento contemplam diversas áreas de atuação, como a coleta de sementes florestais, produção de mudas, jardinagem, limpeza e conservação predial; serviços administrativos, confecções de uniformes, práticas de restauração e até atividades de educação ambiental em escolas, e entre outras. Dessa maneira, o Replantando Vidas contribui significativamente com a capacitação profissional  dos apenados, visto que possibilita a eles uma ampla experiência técnica e teórica para que possam ingressar futuramente em variados nichos do ramo ambiental.

Crédito de imagem: Cedae

Assinada ano passado, nova parceria firmada entre a FSC e a Cedae no âmbito do Replantando Vida promete plantar um milhão de árvores ao longo do Rio Guando. A previsão é que o projeto empregue mais de mil detentos nos próximos cinco anos.

Por fim, as pessoas em cumprimento de pena que participam do projeto, recebem remuneração pelo serviço prestado (salário mínimo nacional), auxílio para transporte e alimentação, como qualquer outro trabalhador, e ainda o benefício de redução de um dia de pena, a cada três dias trabalhados

“O programa dá uma chance de recomeçar suas vidas e superar o estigma de ex-detentos, uma vez cumprida a pena. – Todos somos semelhantes. Às vezes, erramos, mas temos o direito de corrigir e recomeçar. O projeto Replantando Vida ajuda a acabar com o preconceito que impede que essas pessoas sejam reinseridas na sociedade”

 Alcione Duarte – Idealizador do projeto Replantando

Dia Nacional do Detento, 24 de maio, um convite para refletir sobre a situação da população encarcerada no Brasil, e os desafios e entraves que dificultam a sua reintegração ao convívio social

Postado por admin em 25/maio/2022 - Sem Comentários

Tema muito explorado pela imaginação humana, a vida prisional é frequentemente o plano de fundo para filmes, músicas, livros e séries . Do clássico russo, “Crime e Castigo”, de Fiódor Dostoiévski, que narra o homicídio, prisão e redenção do estudante Raskolnikov, ao hit nacional “Diário de um Detento” do grupo Racionais MC´s, que aborda o massacre de Carandiru, a realidade penitenciária recebe holofotes de artistas de todo o mundo. Mas e a atenção do poder público? Com uma das maiores taxas de aprisionamento do mundo, a ressocialização da população prisional se torna cada vez mais uma emergência pública no Brasil.

Segundo dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o Brasil possui mais de 800 mil pessoas em cumprimento de pena, o que leva o país a ocupar a terceira posição no ranking mundial de países com maior contingente de encarcerados. No cenário regional, o estado do Rio de Janeiro se destaca com mais de 52 mil presos, estando a maioria cumprindo pena em reclusão da sociedade, como mostra o último levantamento do Tribunal de Justiça do RJ.

Além disso, se o contingente penitenciário do Brasil permanecer com o crescimento de 8,3% ao ano, como indica o último estudo do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), o número de detentos no país pode beirar a 1,5 milhão até 2025. Diante disso, a pergunta que a Fundação Santa Cabrini convida o leitor a fazer é: “Como essa população prisional irá se ressocializar?” A reincidência criminal é um dilema que coloca em risco a nossa segurança, gera um ciclo de marginalização e eleva os gastos públicos com as unidades penitenciárias, e por isso, é um problema que precisa ser encarado e enfrentado pela sociedade o quanto antes.

Para isso, segundo a coordenadora do setor de empregabilidade da Fundação, Cláudia Edna, romper com o preconceito e a discriminação é o primeiro passo em direção a uma sociedade mais inclusiva: “Recebemos diariamente aqui na Fundação, no Largo do Machado, pessoas em cumprimento de pena que só querem uma chance para recomeçar suas vidas com dignidade. Embora tenham errado no passado, são pessoas que podem, sim, acertar hoje, com qualificação, trabalho e oportunidade. O preconceito exclui, tranca as portas e aprisiona ainda mais o indivíduo no ciclo de marginalidade e violência.” explica.

Nesse cenário, falar do Dia Nacional do Detento não é promover a cultura do crime, nem projetar a figura do infrator como “heroi”. Falar do Dia Nacional do Detento serve justamente para lembrar que por detrás de todo “detento”, há um ser humano que pode se reinventar, mudar e reconstruir sua vida para além do delito cometido. Há vida após o cumprimento de pena e as vivências ilícitas do passado podem ser deixadas para trás. Desde 1977, a Fundação Santa Cabrini testemunha milhares de casos de transformação no estado do Rio de Janeiro, por meio do trabalho e da qualificação profissional.

Deixando para trás

Victor Tavares de Andrade, 23 anos, morador de Padre Miguel, em Bangu, cumpre pena desde 2017 e confirma que é possível, sim, deixar a vida ilícita para trás e viver uma nova realidade: “Não tem como apagar as consequências das nossas decisões e nem simplesmente esquecer o que aconteceu. Nunca vou esquecer do dia que fui preso, em 2017, duas semanas depois que completei 18 anos. Eu havia trocado tiro com a polícia no dia anterior, e aí, veio o mandado de prisão e fui preso dentro de casa. Eu, algemado no banco de trás da viatura. Minha mãe e minha vó chorando na calçada. Nunca vou esquecer aquela fase da minha vida. Mas não preciso revivê-la. Decidi mudar o rumo da minha história.” relata Victor, que na última quinta-feira (19), participou de uma oficina de qualificação profissional na sede da Fundação, no Largo do Machado.

Após uma infância traumatizada por problemas familiares, Victor conta que foi na pré-adolescência que ele foi seduzido pelo crime: “Desde pequeno, eu era o único homem do lar, com cinco irmãs dentro de casa. Ao invés de estudar, procurava trabalhar em bicos por aí para ajudar a minha mãe. O tempo foi passando e me tornei revoltado com tudo. Escolhi o caminho errado e que parecia mais fácil. Comecei a guardar um negócio aqui, fazer uma missão ali, e quando eu fui ver, eu já estava dentro do tráfico de drogas aos 14 anos, lá em Petrópolis. Eles viram que eu era um jovem revoltado, sem nada a perder, disposto a fazer qualquer loucura. Então fui ganhando confiança e responsabilidade lá dentro. Até que fui preso em 2017 com 18 anos”

Pai do Enzo, 5 anos, Victor passou a cumprir sua pena em regime semiaberto em agosto de 2020, e após várias tentativas frustradas atrás de uma oportunidade de emprego, buscou ajuda recentemente na Fundação Santa Cabrini: “Chegando aqui, fui muito bem tratado e acolhido. Participei das palestras de qualificação. O meu sonho é conquistar o meu espaço no mundo, ser o orgulho da minha mãe e das irmãs e dar o melhor para o meu filho. Já voltei a estudar, e agora, com essa chance de trabalhar que a Fundação está me dando, minha meta é reconstruir de vez a minha vida. Deixar o passado para trás e recomeçar.” concluiu.

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Em celebração ao Dia Nacional do Detento, a Fundação Santa Cabrini parabeniza a todas as pessoas em cumprimento de pena no estado do Rio de Janeiro, que assim como o Victor de Andrade, estão decididas a deixar para trás o que passou e a recomeçar com trabalho, excelência e dignidade.

FSC capacita mais de 300 pessoas em cumprimento de pena desde o início do ano

Postado por admin em 19/maio/2022 - Sem Comentários

Crédito da imagem: Lua Vieira

Desde o início de 2022, Fundação Santa Cabrini já capacitou mais de 300 pessoas em cumprimento de pena ao mercado de trabalho. O treinamento profissional ao público apenado ocorre diariamente na sede da instituição, no Largo do Machado, zona Sul do Rio.

A Lei de Execução Penal n° 7.210/84 determina, em seu Art. 10, que “…a assistência ao preso e ao internado é dever do Estado, objetivando prevenir o crime e orientar o retorno à convivência em sociedade.” Seguindo essa direção, a Fundação Santa Cabrini oferece oficinas de qualificação profissional à população apenada do estado do Rio de Janeiro, visando contribuir com o seu retorno ao mercado de trabalho.

Para o instrutor do setor de qualificação da FSC, Bruno Santos, a preparação profissional de cada preso é uma das principais preocupações da instituição:

“Sair do sistema prisional para o convívio em sociedade é uma longa travessia. Somos a ponte do estado responsável por ajudar o apenado a realizar essa passagem e, por isso, tornar cada gerenciado um profissional competente e qualificado, essa é a nossa prioridade.” afirmou Bruno Santos, orientador profissional da FSC.