Postado por admin em 20/jul/2022 - Sem Comentários
A Secretaria Municipal de Prevenção ao Álcool e Drogas (Sempad) de São Gonçalo, em parceria com a Fundação Santa Cabrini (FSC), vai realizar, nesta sexta-feira, 22, uma ação social voltada para prestar assistência às pessoas em situação de vulnerabilidade social. Estão sendo esperadas cerca de 60 pessoas, parte delas com algum tipo de vício ou em cumprimento de pena, que receberão assistência social, psicológica e a oferta de cursos de qualificação gratuitamente. O encontro acontecerá a partir das 10h, no auditório da Sempad, na Venda da Cruz, em São Gonçalo.
No cronograma da ação estão as palestras, a roda de apoio com as comunidades terapêuticas e a inscrição para cursos gratuitos de Informática, Auxiliar Administrativo e Auxiliar de Serviços Gerais. A parceria entre a Sempad e a FSC faz parte de um pacote de medidas adotadas para garantir a reabilitação de pessoas e a reintegração social, segundo o secretário Wanderson Dias.
“Nosso trabalho acontece dentro e fora da secretaria através de ações semanais realizadas nas ruas de São Gonçalo e aqui estas pessoas ou grupos recebem o acolhimento dos profissionais da psicologia, assistência social, saúde e de órgãos parceiros”, explicou Dias, que desta vez, contou com a parceria da Fundação Santa Cabrini, órgão vinculado à Secretaria de Administração Penitenciária do Estado do Rio de Janeiro.
A Fundação, que fica no Largo do Machado, na Zona Sul do Rio de Janeiro, trabalha há 45 anos com foco na qualificação profissional de pessoas em cumprimento de pena e a empregabilidade dos mesmos, a fim de diminuir a reincidência criminal e garantir que estas pessoas tenham uma segunda chance. O presidente da FSC, José de Sousa e Silva tem a meta de capacitar e empregar 4 mil pessoas apenadas de todo o Estado até o final do ano através e parcerias firmadas com as instituições capacitadoras UERJ e Sebrae, e empresas parceiras que recebem os apenados como os novos profissionais no mercado de trabalho.
“Estaremos sempre de portas abertas para somar com iniciativas como esta. É sempre muito positivo para que possamos ir até os locais levar este trabalho, assim como já fazemos dentro dos presídios e na nossa sede. Isso se chama somar forças para que essas pessoas possam ser resgatadas ao convívio familiar e social”, finalizou o presidente. O evento será aberto ao público e acontecerá na sede da Sempad, na Rua Dr. Porciúncula, 395, 2º andar, na Venda da Cruz, das 10h às 13h.
Postado por admin em 13/jul/2022 - Sem Comentários
O novo prédio passa por reformas estruturais e será reinaugurado em agosto
O Centro de Qualificação Profissional (CQPRO) da Fundação Santa Cabrini, no Rio Comprido, tem recebido reformas estruturais desde o início do ano. O objetivo é preparar as instalações para o início de cursos de qualificação profissional em diversas áreas, voltados para pessoas em cumprimento de pena de forma gratuita. As inscrições já estão sendo feitas na sede da Fundação, no Largo do Machado e através de um link disponibilizado nas redes sociais da instituição. As aulas têm início no dia 25 de agosto com a meta de capacitar e empregar 4 mil apenados até o final do ano.
Dentre as oportunidades de qualificação estão as oficinas de costura; serigrafia, silk screen; informática básica e assistente administrativo. De acordo com o Presidente da FSC, José de Sousa e Silva, a meta é entregar milhares de profissionais prontos para o mercado de trabalho até o final do ano. “O CQPRO é patrimônio público. É direito da pessoa em cumprimento de pena ter acesso à educação e a qualificação profissional. Por isso, estamos aprimorando o local com as reformas necessárias para que a nova unidade no Rio Comprido seja reinaugurada o quanto antes”, garantiu o presidente.
Faltando poucos dias para ser reaberto de cara nova, o CQPRO já é palco de transformação de vidas. Todo o processo de restauração da unidade está sendo conduzido por profissionais em cumprimento de pena em regime semiaberto como uma oportunidade de recomeço pelo acesso ao trabalho remunerado. É o caso do Irapuan Oliveira, 31 anos, que foi contratado recentemente para atuar na manutenção das obras. “Sou muito grato a Fundação Santa Cabrini. O que a gente mais quer é que a sociedade não olhe mais para o nosso passado, mas sim para quem estamos nos tornando hoje. Uma oportunidade para mudar de vida é tudo que precisamos”, contou.
Além dos cursos gratuitos ministrados por professores da UERJ, que é parceira da FSC, os alunos receberão um auxílio com valor de passagem para ajudar frequência nas aulas e ao final dos cursos, a certificação da universidade e o encaminhamento para as vagas de emprego que a Fundação também oferece. As inscrições já podem ser feitas na sede da FSC, no Largo do Machado, 48, Zona Sul do Rio de Janeiro. Informações podem ser obtidas pelo telefone 2334-4141.
Postado por admin em 08/jul/2022 - Sem Comentários
Mais uma edição do Empreender para Superar, parceria entre a FSC e o SEBRAE, capacitou pessoas em cumprimento de pena, na sede da Fundação Santa Cabrini, no Largo do Machado. Vinte e nove apenados foram certificados pela iniciativa, que abordou os temas de comunicação não violenta (CNV), empreendedorismo e abertura do MEI. O evento ocorreu na última quinta-feira (7) e deu continuidade a parceria das instituições com a proposta de promover o empreendedorismo como instrumento de socialização da população em cumprimento de pena.
A psicóloga da FSC, Nathalia Oliveira falou da importância de uma boa comunicação para criar boas relações na vida profissional e pessoal. Em seguida, a palestra “Empreender e Como Abrir o próprio MEI”, ministrada pelo analista de negócios do Sebrae RJ, Nilson Leôncio chamou atenção dos participantes. “Ao formalizar a sua Microempresa Individual (MEI), o microempreendedor sai da informalidade e passa a ter uma identidade empresarial no mercado, acesso a créditos facilitados e com taxas especiais, além dos direitos e benefícios previdenciários, como aposentadoria por idade ou por invalidez, auxílio-doença, salário-maternidade e pensão por morte”, destacou Leôncio.
Diego Valery Bernardo, 27 anos, morador de Coelho Neto cumpre pena desde 2018. Ele foi um dos certificados pelo programa “Empreender para Superar”. Para ele, a palestra despertou o sonho de abrir o próprio negócio: “Antes de ser preso, eu cheguei a ter alguns empreendimentos, mas por falta de administração, não foi pra frente. Aprendi hoje como o processo de abertura do MEI é simples, online e gratuito. Eu acredito nos planos de Deus e sei que posso reconstruir a minha vida”, contou.
Postado por admin em 07/jul/2022 - Sem Comentários
Um contrato assinado entre a Fundação Santa Cabrini e o Instituto Rio Metrópole (IRM) irá empregar 20 pessoas em cumprimento de pena, nas áreas de Auxiliar de Serviços Gerais e Assistente Administrativo, na nova sede do Instituto, na Cidade Nova, Centro do Rio de Janeiro. Novo aliado da ressocialização na sociedade fluminense, o Instituto Rio Metrópole é o órgão Executivo responsável por executar as decisões tomadas pelo Conselho Deliberativo da Região Metropolitana, assim como por assegurar suporte necessário ao exercício de suas atribuições. A nova parceria foi firmada na segunda-feira (4).
Segundo o Diretor de Gestão Interna da IRM, Carlos Bruno Cavalcanti, que entrevistou pessoalmente os candidatos às vagas, a parceria com a Fundação Santa Cabrini representa um divisor de águas na responsabilidade social da empresa:
“É com enorme prazer e entusiasmo que o Instituto Rio Metrópole está firmando essa parceria. Todos os órgãos do Estado do Rio de Janeiro precisam conhecer e contratar os serviços da mão de obra prisional da Fundação Santa Cabrini. Além de prover uma redução significativa de custos pela isenção de encargos sociais e trabalhistas, é uma excelente oportunidade de contribuir com as políticas públicas de inclusão social da população apenada. Temos a certeza que esta parceria servirá de inspiração para outros municípios no estado do Rio de Janeiro”, explicou.
Com a meta de empregar até 4 mil pessoas apendas até o final do ano, a Fundação Santa Cabrini busca expandir as suas parcerias tanto com a iniciativa privada, quanto com os órgãos públicos da sociedade fluminense. De acordo com o Art. 10º da Lei de Execução Penal (n° 7.210/84), é dever do Estado prover a assistência necessária à pessoa em cumprimento de pena, “objetivando prevenir o crime e orientar o retorno à convivência em sociedade.” Nesse sentido, o Presidente da FSC, José de Sousa e Silva, reforça o convite da instituição a todas as empresas estatais para contratarem pela LEP:
“Cada nova parceria que firmamos é motivo de celebração, afinal, para cada novo contrato acordado, são vidas em cumprimento de pena que serão transformadas, além das vidas dos familiares que também serão impactadas. Reforçamos o convite para que todos os órgãos públicos sigam o exemplo do Instituto Rio Métropole e venham contribuir também com a reintegração social na sociedade.” afirmou.
Uma das contempladas foi Priscila Marcela, de 25 anos, residente de Nova Iguaçu, que cumpre pena em regime semiaberto e foi umas das candidatas selecionadas para as vagas. “Sou muito grata por essa nova conquista. Essa chance irá me ajudar muito no meu desenvolvimento profissional. Quero aprender, trabalhar e me qualificar cada vez mais. Estou abraçando esta oportunidade com todas as minhas forças.”
Postado por admin em 04/jul/2022 - Sem Comentários
A partir do dia 2 Julho até o fim das eleições 2022, as plataformas digitais da Fundação Santa Cabrini estarão desativadas e seus conteúdos suspensos, em virtude das restrições determinadas pela legislação eleitoral.
No entanto, para enviar sugestões, reclamações ou pedir esclarecimentos, reforçamos que os canais de comunicação institucional com a Fundação Santa Cabrini seguem disponíveis:
Fala BR:
www.falabr.cgu.gov.br
e-SIC:
www.esicrj.rj.gov.br
E-mail:
ouvidoria@santacabrini.rj.gov.br
Telefone:
+55 21 2334-4141
Além disso, informamos que o atendimento ao público também segue normalizado, sendo de segunda a sexta-feira, das 9h às 16h, na sede da FSC, no Largo do Machado, Zona Sul do Rio.
Agradecemos e contamos com a compreensão,
Fundação Santa Cabrini: Desde 1977, promovendo a ressocialização no estado do Rio de Janeiro.
Postado por admin em 28/jun/2022 - Sem Comentários
*Crédito de imagem: Lua Vieira
Na manhã dessa terça-feira (28), ocorreu a solenidade de certificação da primeira turma de detentas qualificadas pelo Projeto “Mudar de Vida: Perspectivas Além do Horizonte” na unidade penitenciária de Oscar Stevenson, em Benfica. Nesta primeira etapa, 23 mulheres em cumprimento de pena foram certificadas nos cursos de Aspectos do mundo do trabalho, Assistente administrativo e auxiliar de serviços gerais, promovidos pelo Instituto Multidisciplinar de Formação Humana com Tecnologia (IFHT) da UERJ.
O projeto, que também servirá para a remição de pena das detentas, teve como objetivo retomar as ações de ressocialização dentro das unidades penitenciárias, interrompidas nos últimos dois anos em decorrência da pandemia. Segundo o Presidente da Fundação Santa Cabrini, José de Sousa e Silva, a intenção é qualificar as apenadas enquanto ainda respondem em regime fechado, para que quando progredirem ao regime semiaberto, já estejam preparadas e treinadas aos desafios do mercado de trabalho:
“Estaremos aguardando cada uma de vocês em nossa sede, no Largo do Machado. A Fundação Santa Cabrini está de portas abertas para todas as pessoas em cumprimento de pena que buscam uma oportunidade de recomeço e transformação. Cada pessoa ressocializada da vida ilícita é mais uma vitória para toda a sociedade, e por isso, preparamos esse projeto em parceria com a Seap e o IFHT-UERJ, que irá qualificar 90 detentas ao todo” explicou o Presidente da Fundação.
Conforme a Lei de Execução Penal (N° 7.210/84), o principal objetivo da pena privativa de liberdade não é meramente isolar ou excluir o indivíduo infrator, mas sim reintegrá-lo ao convívio social. Para isso, é preciso que o estabelecimento penitenciário seja um espaço de educação, qualificação e transformação social. Nesse sentido, o Subsecretário de reintegração social da Seap, Lúcio Flávio, reafirmou o compromisso da Secretaria com a reinclusão social da população em cumprimento de pena:
“A Secretaria de Administração Penitenciária, através de sua subsecretaria de reintegração social, tem a missão de prover toda a assistência social e educacional necessária para que cada uma de vocês retornem à sociedade devidamente qualificadas para o exercício profissional. Por meio dessa parceria com a Fundação Santa Cabrini e a Uerj-IFHT, estamos deixando para trás as paralisações em decorrência da pandemia, e retornando com força total com as ações e projetos de qualificação e cidadania, visando a ressocialização de cada uma de vocês.” concluiu.
Através de uma abordagem holística, abrangendo várias habilidades técnicas, acadêmicas e interpessoais, o programa de qualificação buscou formar profissionais completas ao mercado de trabalho, contribuindo significativamente com o sucesso profissional de cada detenta participante. De acordo com o coordenador pedagógico do programa “Mudar de Vida”, Ronaldo Melo, a solenidade de certificação representou uma nova fase não apenas na história das apenadas, mas do próprio diálogo que a sociedade tem com a população em cumprimento em pena.
“A UERJ, por meio do IFHT, acolheu cada uma dessas mulheres em cumprimento de pena não como ‘detentas’, mas sim como ‘educandas’ da própria Universidade. Desenvolvemos uma formação humana abrangente voltada ao mundo do trabalho, a fim de auxiliá-las na reconstrução de suas vidas em sociedade com dignidade e qualificação. Acreditamos que a sociedade fluminense como um todo precisa desenvolver um novo diálogo com a população prisional, sem estigmas ou preconceitos, mas com oportunidades de crescimento e ressocialização”, destacou.
Durante o evento, além das certificações, as formandas receberam kits de roupa íntima e higiene pessoal, e também assistiram a um filme especial de apresentação dos serviços oferecidos pelo Estado do Rio de Janeiro à população prisional, por meio da Fundação Santa Cabrini, que de segunda a sexta-feira, das 9h às 16h, realiza atendimentos ao público apenado em sua sede, no Largo do Machado.
Na solenidade contou com as presenças do Presidente da FSC, José de Sousa e Silva, o subsecretário da Seap de reintegração social, Lúcio Flávio; a Diretora do presídio Oscar Stevenson, Rosangela Gorete, o Coordenador Pedagógico do programa “Mudar de Vida” (Uerj-IFHT), Ronaldo Melo, o Secretário de Políticas sobre Álcool e Drogas de São Gonçalo, Wanderson Dias; o Assessor especial do Governo, Marcos San, e da Coordenadora de Unidades femininas e população LGBTI+, Larissa Arantes.
Uma chance para recomeçar e acertar
Com os olhos cheios de lágrimas, Beatriz Maria dos Santos, 48 anos, realizou um discurso que comoveu todos os presentes no evento. Sentenciada a cumprir 8 anos e 9 meses de pena por tráfico de drogas, Beatriz conta que o programa “Mudar de Vida” lhe fez acreditar de novo na ressocialização.
“Aprender abre muito a nossa mente. Só tenho a dizer gratidão pela chance que a Fundação, a Seap e o IFHT estão dando para gente se qualificar aqui dentro do presídio. Tudo de errado ficou para trás e irei sair daqui, qualificada e com a cabeça erguida. Quero mostrar para minha mãe e minha família que mudei e que sou hoje uma nova pessoa”, afirmou.
Aplaudida de pé, Beatriz sorri e expressa no olhar a alegria de quem venceu e superou um passado obscuro. Presa em 19 de maio de 2018, ela relata que o convite de uma amiga para transportar drogas para o estado de Minas Gerais foi o estopim de tudo: “Estava vivendo uma situação financeira muito difícil, e o convite me pareceu a solução mais rápida e fácil para os meus problemas. Fui pega e presa no Bairro do Piraí. É uma cicatriz que nunca vai apagar na minha história. Estou pagando até hoje pelos meus erros. Mas tenho a certeza que já é um passado enterrado. Agradeço a Deus por estar viva e só quero lutar pelos meus sonhos de forma digna daqui pra frente”.
Bruna Henaut, 28 anos, mãe de duas filhas, começou a cumprir pena no presídio Oscar Stevenson, em Janeiro de 2022, e foi também certificada nesta terça-feira. Com 6 anos e 2 meses para cumprir de pena pelo crime de extorsão, Bruna reforça a importância de poder se qualificar dentro do presídio.
“Aqui é tipo Big Brother, o convívio é difícil e complicado, e sem fazer nada, a gente acaba surtando. Ocupar o nosso tempo aqui dentro com cursos e atividades construtivas é o que mais precisamos. Atualmente, trabalho no setor administrativo do ambulatório do presídio. Aprender e me qualificar é o meu objetivo. Quero sair daqui pronta para trabalhar”, relata.
Desde 1977, a Fundação Santa Cabrini acredita e investe no trabalho e na qualificação como instrumentos de reintegração social no estado do Rio de Janeiro. A instituição é grata pela parceria com o IFHT e a SEAP, por representar o ponto de recomeço na vida de cada pessoa em cumprimento de pena participante, assim como a própria retomada da ressocialização nas unidades penitenciárias do estado do Rio de Janeiro.
Postado por admin em 27/jun/2022 - Sem Comentários
*Crédito de Imagem: Lua Vieira
Empreender é mais do que vender um serviço ou produto. Empreender é sobre deixar um legado no mundo, oferecendo algo que mude a vida das pessoas. Assim, imagine se você pudesse transformar a vida de alguém com o seu negócio, contribuir com uma sociedade mais segura e inclusiva, e ainda reduzir ao mesmo tempo os custos pela metade? A Lei de Execução de Penal (7.210/84), mais conhecida como “LEP”, que regulamenta o trabalho prisional, é o investimento ideal para todo empresário que queira conciliar redução de gastos com mais responsabilidade social para o seu empreendimento. Confira abaixo cinco motivos que tornam a LEP a melhor opção para sua empresa:
Redução de aproximadamente 50% dos custos
Empregar uma pessoa em cumprimento de pena é apoiar a sua superação e reintegração ao convívio social. Em vista disto, a contratação de apenados pela LEP é isenta de encargos sociais e trabalhistas, o que reduz por volta de 50% os custos contratuais em relação ao regime tradicional da Consolidação de Leis Trabalhistas (CLT). Para o Presidente da Fundação Santa Cabrini, José de Sousa e Silva, a contratação pela LEP é uma ótima oportunidade para conciliar contenção de gastos e aumento da responsabilidade social:
“O desafio de ressocializar o apenado exige a participação de toda a sociedade, sendo o papel da iniciativa privada fundamental nesse processo. Sem uma nova chance profissional no mercado de trabalho, como a pessoa em cumprimento irá se reintegrar na sociedade? Pensando nisto, a nossa legislação de execução penal oferece isenção de encargos sociais e trabalhistas às empresas contratantes, que além de desfrutarem de uma mão de obra treinada e qualificada pela FSC, também obtêm uma redução significativa de gastos tributários. É um estímulo para que mais empreendedores conheçam e apoiem o trabalho prisional na sociedade”, explica.
Contratação segura e desburocratizada
Visando a satisfação dos contratantes com o trabalho prisional, a Fundação Santa Cabrini realiza um trabalho minucioso de seleção e treinamento de cada apenado empregado. O setor de empregabilidade da FSC, que intermedia a relação entre a pessoa sob pena privativa de liberdade e o contratante, coordena visitas, monitorias e inspecções periódicas reguladas nos locais de trabalho, a fim de monitorar e reforçar o bom desempenho profissional por parte dos colaboradores em comprimento de pena. Além disso, cabe ressaltar que no modelo da LEP, não há aviso prévio nem vínculo empregatício. Assim, a contratação resguarda os interesses do contratante, tendo em vista que em caso de alguma postura não satisfatória por parte do apenado, a sua substituição por outro que esteja apto às atividades poderá ocorrer de forma imediata e sem complicações. Ademais, dependendo da contratação, a legislação também prevê a possibilidade de aquisição dos produtos e serviços do trabalho prisional, sem a necessidade de licitação.
Mão de obra qualificada que atende às suas expectativas profissionais
A FSC trabalha diariamente para entregar profissionais competentes e qualificados ao mercado de trabalho. Para isso, antes de ser encaminhado às vagas de emprego, todo apenado passa por oficinas de capacitação e treinamento profissional. Há uma triagem que prepara e seleciona as pessoas sob penas privativas de liberdade para as vagas, levando em consideração os requisitos e preferências do contratante.
Outrossim, em virtude da Portaria n° 402, publicada em Diário Oficial (31/01), a FSC possibilita a contratação por diferentes remunerações ou níveis de gerenciamento (que vão de zero a oito no total), tendo em vista o grau de qualificação e competência esperado pela empresa. Em outras palavras: é possível garantir a excelência e produtividade da sua empresa, e ao mesmo tempo, contribuir com a ressocialização na sociedade.
Transformação de vidas e contenção da reincidência criminal
Reintegrar o apenado é prevenir que o mesmo retorne à ilicitude e à conduta infratora da ordem pública. A reincidência criminal é um dilema que compromete a segurança da sociedade fluminense, que já apresenta a terceira maior população penitenciária do país, com quase 52 mil pessoas em cumprimento de pena, segundo o último censo do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Diante disso, o acesso ao mercado de trabalho é fundamental para que essas pessoas sejam de fato ressocializadas e reintegradas ao seio social. Assim, contratar pessoas em cumprimento de pena pela LEP, além de trazer benefícios econômicos pela isenção de encargos sociais e trabalhistas, também amplia irrefutavelmente a responsabilidade e impacto social da empresa contratante. A parceria com a FSC na contratação de apenados permite que a empresa assuma um legado extraordinário na construção de uma sociedade mais inclusiva e segura para todos.
Redução do encarceramento e dos gastos públicos com unidades penitenciárias
Segundo o último censo do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o Brasil apresenta atualmente a maior população carcerária já registrada em sua história: Com 919.651 presos, o país tem a terceira maior população prisional do mundo, estando atrás apenas dos Estados Unidos e China. Se a sociedade como um todo não se unir na promoção de políticas e ações voltadas à ressocialização deste público, o quantitativo de encarcerados irá aumentar, agravando, por conseguinte, também os gastos para manter o sistema penitenciário, que já preocupa gestores públicos em todo o país. Ademais, o custo de não ressocializar é muito alto: mais violência e criminalidade.
Desse modo, é preciso prevenir para economizar, reintegrar para não reincidir. A contratação pela Lei de Execução Penal é um investimento triplo, que beneficia todos os envolvidos: o apenado, que passa a ter a chance de retomar a sua vida profissional com dignidade e qualificação; a empresa contratante, que será isenta de encargos sociais e trabalhistas, e por isso, terá uma redução de custos contratuais quase pela metade, e à própria sociedade em geral, favorecida com mais inclusão, segurança e menos violência a longo prazo.
VEM COM A LEP!
Não perca mais tempo! Deixe o seu legado no mundo! Seja parceiro da Fundação Santa Cabrini e tenha os benefícios da Lei de Execução Penal (7.210/84) para sua empresa. Para mais informações, entre em contato com o nosso setor comercial, pelos números, (21) 2334-4141 ou 2334-3948, ou pelo e-mail comercial@santacabrini.rj.gov.br.
Postado por admin em 13/jun/2022 - Sem Comentários
Fundação Santa Cabrini treina e emprega população em cumprimento de pena
Nesta segunda-feira (13), mais seis pessoas em cumprimento de pena foram capacitadas e empregadas pela Fundação Santa Cabrini. Desde da última sexta-feira (10), o grupo tem passado por uma série de oficinas de capacitação profissional, a fim de prepará-los para os desafios do mercado de trabalho.
A Fundação Santa Cabrini, no âmbito de sua Diretoria de Produção e Comercialização, oferece atendimento social e qualificação profissional à população apenada atendida. O objetivo, segundo a Diretora do setor, Cláudia Edna, é potencializar as oportunidades de reingresso ao mercado de trabalho por parte dos apenados, assim como conceder as ferramentas necessárias para uma vida saudável em sociedade:
“A experiência prisional em si, aliada ao contexto de violência e marginalidade em que muitos estão inseridos desde a pré-adolescência, pode gerar entraves que dificultam a reinserção social da população em cumprimento de pena. Diante disso, antes de encaminharmos a pessoa apenada às vagas de trabalho, oferecemos ao grupo acompanhamento psicossocial e treinamentos profissionais, com o intuito de auxiliá-lo a desconstruir o passado e as vivências ilícitas em prol de uma nova vida com saúde, bem-estar emocional, qualificação e dignidade.” explicou.
Nesse contexto, os apenados participaram nesta segunda-feira (13) de treinamentos para Assistente de Serviços Gerais e Assistente Administrativos, conduzidos pelo setor de qualificação da FSC. Para o Irapuan Oliveiras, 31 anos, preso em 2015 por tentativa de roubo, a oportunidade está sendo o divisor de águas em sua vida:
“Tanto as drogas quanto o crime são um círculo vicioso muito difícil de quebrar. Mas não é impossível, e eu sou prova disso. Depois de quase uma vida inteira no erro, estou decidido a recomeçar. Agradeço a Fundação Santa Cabrini por acreditar em mim.” afirma Irapuan, que além das oficinas, também recebeu sua carta de emprego.
Fundação Santa Cabrini: Desde 1977, transformando vidas em cumprimento de pena por meio do trabalho e da qualificação profissional.
Postado por Lu Vieira em 10/jun/2022 - Sem Comentários
Nessa última quinta-feira (9), a Fundação Santa Cabrini em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Rio de Janeiro (Sebrae RJ), realizou palestras com o público em cumprimento de pena, em sua sede, no Largo do Machado, abordando temas como comunicação não-violenta e empreendedorismo. Além de certificar e qualificar ainda mais os apenados ao mercado de trabalho, a iniciativa também teve como objetivo estimular o desenvolvimento holístico de cada participante, impulsionando suas habilidades tanto empreendedoras quanto comunicativas e interpessoais.
A Lei de Execução Penal (7.210/84) garante em seu Art. 10, que compete ao Estado oferecer a assistência necessária ao detento ou egresso, a fim de “…prevenir o crime e orientar o retorno à convivência em sociedade.” Nesse sentido, o Presidente da Fundação Santa Cabrini, José de Sousa e Silva, iniciou os eventos desta quinta-feira (9) explicando aos apenados participantes o papel da FSC: “Não estamos aqui para julgar o passado de ninguém. O Estado do Rio de Janeiro está aqui, através da Fundação Santa Cabrini, para dar todo o suporte necessário para que vocês possam seguir em frente com trabalho, dignidade e qualificação.” salientou.
Em primeiro plano, os ressocializandos participaram de uma palestra sobre comunicação não-violenta, apresentada pela psicóloga da Fundação Santa Cabrini, Nathália Oliveira. Como evitar conflitos e praticar a empatia nas relações? Como usar a linguagem, tanto a falada, quanto a corporal, para construir e fortalecer os vínculos no meio profissional e na vida em geral? De acordo com a Diretora de Produção e Comercialização da Fundação Santa Cabrini, Cláudia Edna, ter as respostas para essas perguntas é crucial para o desenvolvimento profissional de cada pessoa em cumprimento de pena:
“Na Fundação Santa Cabrini, buscamos formar profissionais completos, não apenas devidamente qualificados, mas também desenvoltos no aspecto humano, pessoal e interpessoal. Para ser um excelente profissional, é preciso ter a saúde emocional em dia e saber lidar com as diferenças no meio de trabalho. Para isso, realizamos tanto oficinas e cursos no âmbito da qualificação, como também palestras e ações voltadas para o desenvolvimento psicossocial de cada colaborador . Vale ressaltar que temos uma equipe social multidisciplinar, com psicólogas e assistentes sociais, que oferecem atendimento e acompanhamento gratuito ao público apenado” destacou.
“É um tema importantíssimo que busca melhoria nas relações, a partir da comunicação assertiva e empática. A ideia é oferecer as habilidades necessárias para que cada apenado tenha uma ótima convivência em sociedade.”
Nathália Oliveira, psicóloga do Serviço Social
Em seguida, os colaboradores participaram de uma palestra sobre Empreendedorismo, sob o tema de “Empreender para Superar”, ministrada pela palestrante e consultora do Sebrae RJ, Kelly Santoro. Com a missão de desmistificar o termo “empreendedorismo”, a palestra buscou mostrar como em pequenas ações do quotidiano, é possível, sim, exercer a mentalidade empreendedora, que segundo a consultora Kelly Santoro, vai muito além de apenas saber como abrir o próprio negócio:
“Quando se aprende a empreender, aprende-se a enxergar o mundo, a vida, os problemas e os erros do passado de uma completamente diferente: passamos a não apenas identificar alternativas e soluções nas dificuldades e desafios, como também começamos a viver de uma forma muito mais proveitosa, aproveitando melhor cada oportunidade que a vida nos oferece. O empreendedorismo traz uma mudança comportamental que só tem a somar com a reintegração social de cada pessoa em cumprimento de pena. Temos a certeza que cada um deles sairá desta palestra não apenas com um certificado, mas com novas habilidades profissionais e perspectivas ampliadas de futuro” concluiu.
Iracema Pereira da Silva, 39 anos, colaboradora da FSC na Imprensa Oficial, agradeceu pela oportunidade de crescente qualificação: “Sou muito grata pela Fundação ter acreditado em mim em 2016. Foi a única porta de emprego que se abriu para mim. Desde então, cada oportunidade, como essa palestra que o Sebrae RJ realizou sobre empreendedorismo, tem sido um diferencial na minha vida. Atualmente estou cursando o segundo período da minha graduação em Psicologia. Nunca imaginei que chegaria aqui e sei que, pela misericórdia de Deus, posso ir muito além.” afirmou.
Crédito de imagem: Lua Vieira
Postado por admin em 06/jun/2022 - Sem Comentários
Em celebração a semana do Meio Ambiente, convidamos a todos a conhecer o Programa Replantando, parceria entre a Fundação Santa Cabrini e a Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae) , que além de devolver a dignidade de pessoas em cumprimento de pena, promove a conservação ambiental da Mata Atlântica no estado do Rio de Janeiro.
O Replantando Vida é o maior empregador de mão de obra prisional do país, o projeto já contribuiu com a reinserção social de mais de 6 mil apenados nos últimos 20 anos , minimizando os custos do sistema prisional e beneficiando toda a população.
Convém ressaltar que além do seu papel ressocializante, o Replantando Vidas também tem o compromisso de frear a degradação ambiental sofrida pelos corpos hídricos, recrudescendo os esforços na recuperação das matas ciliares, nascentes, zonas de recarga e bacias hidrográficas do estado do Rio de Janeiro. Para atendimento das ações ambientais do programa, existem sete viveiros florestais estruturados, onde se cultiva mais de 254 espécies florestais nativas da Mata Atlântica (estando 40 ameaçadas de extinção) e se produz mais de 1,8 milhões de mudas por ano.
As atividades ambientais desenvolvidas no Curso de Formação de Agentes de Reflorestamento contemplam diversas áreas de atuação, como a coleta de sementes florestais, produção de mudas, jardinagem, limpeza e conservação predial; serviços administrativos, confecções de uniformes, práticas de restauração e até atividades de educação ambiental em escolas, e entre outras. Dessa maneira, o Replantando Vidas contribui significativamente com a capacitação profissional dos apenados, visto que possibilita a eles uma ampla experiência técnica e teórica para que possam ingressar futuramente em variados nichos do ramo ambiental.
Assinada ano passado, nova parceria firmada entre a FSC e a Cedae no âmbito do Replantando Vida promete plantar um milhão de árvores ao longo do Rio Guando. A previsão é que o projeto empregue mais de mil detentos nos próximos cinco anos.
Por fim, as pessoas em cumprimento de pena que participam do projeto, recebem remuneração pelo serviço prestado (salário mínimo nacional), auxílio para transporte e alimentação, como qualquer outro trabalhador, e ainda o benefício de redução de um dia de pena, a cada três dias trabalhados
“O programa dá uma chance de recomeçar suas vidas e superar o estigma de ex-detentos, uma vez cumprida a pena. – Todos somos semelhantes. Às vezes, erramos, mas temos o direito de corrigir e recomeçar. O projeto Replantando Vida ajuda a acabar com o preconceito que impede que essas pessoas sejam reinseridas na sociedade”
Alcione Duarte – Idealizador do projeto Replantando